Nestes anos que estou em Portugal, já faz parte de mim este jeito de contar a vida como fado. Talvez pelo sangue que cá circula (o do meu avôzinho), talvez pela convivência ou vivência longe da minha amada terrinha. Por vezes, é um fado alegre mexido e por outras, nem por isso.
Se Amália estivesse por cá, perguntaria se andou a saber coisas da minha vida para escrever um certo fado.
O fado de hoje é a minha saudade, a melancolia das horas e dos dias vividos, tão longínquos que faz desta lembrança, o falar em voz alta, um fado.
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